Resenha - Puros, Julianna Baggott






Puros
Pressia pouco se lembra das Explosões ou de sua vida no Antes. Deitada no armário de dormir, nos fundos de uma antiga barbearia em ruínas onde se esconde com o avô, ela pensa em tudo o que foi perdido — como um mundo com parques incríveis, cinemas, festas de aniversário, pais e mães foi reduzido a somente cinzas e poeira, cicatrizes, queimaduras, corpos mutilados e fundidos. Agora, em uma época em que todos os jovens são obrigados a se entregar às milícias para, com sorte, serem treinados ou, se tiverem azar, abatidos, Pressia não pode mais fingir que ainda é uma criança. Sua única saída é fugir.Houve, porém, quem escapasse ileso do Apocalipse.Esses são os Puros,mantidos a salvo das cinzas pelo Domo, que protege seus corpos saudáveis e superiores. Partridge é um desses privilegiados, mas não se sente assim. Filho de um dos homens mais influentes do Domo, ele, assim como Pressia, pensa nas perdas. Talvez porque sua própria família se desfez: o pai é emocionalmente distante, o irmão cometeu o suicídio e a mãe não conseguiu chegar ao abrigo do Domo. Ou talvez seja a claustrofobia, a sensação de que o Domo se transformou em uma prisão de regras extremamente rígidas. Quando uma frase dita sem querer dá a entender que sua mãe pode estar viva, ele arrisca tudo e sai à sua procura.Dois universos opostos se chocam quando Pressia e Partridge se encontram. Porém, eles logo percebem que para alcançarem o que desejam — e continuar vivos — precisarão unir suas forças.

            Pressia Belze é uma garota que acabou de completar 16 anos, e não é mais uma criança, a partir de agora ou ela viverá enclausurada num armário a maior parte do tempo, ou deverá se entregar a OBR, uma milícia, para se treinada como uma oficial, ou usada como alvo. Pressia poderia ser uma garota comum, se ainda vivesse em um mundo comum, mas ela não vive, o mundo como as pessoas o conheciam foi destruído, as Explosões acabaram com tudo, só sobraram ruínas e as pessoas...bem, não são mais tão humanas assim.

            As Explosões trouxeram trágicas consequências, além da miséria, as pessoas foram fundidas com as coisas que estavam ao seu redor, objetos, animais, brinquedos, filhos, irmãos e muitas outras coisas, até mesmo o chão e a poeira...O que torna o livro chocante e um tanto confuso.

            Em contra partida temos o Domo, uma espécie de ‘paraíso’ já que aqueles que estavam lá na hora das Explosões não sofreram dano algum e vivem de certa forma, uma boa vida, de certa forma porque o Domo é cheio de regras e proibições, é onde Partridge vive com seu pai. Partridge é forte e inteligente e tem grande potencial para se tornar um líder, principalmente porque seu pai é o líder do Domo.

            Como o pessoal disse por aí o livro é realmente interessante, mas ainda “não chega lá”. Vejam bem eu gostei do livro, de verdade, mas a minha leitura foi bem arrastada e demorei (e muuuito) para ler, claro que a faculdade ajudou bastante na demora, somente quando Pressia e Partridge se encontram é que o livro ganha o ritmo legal e empolgante, pois é aí que Pressia começa a descobrir muitos segredos sobre seu próprio passado, do qual ela mal se lembra. e o final, ah deixa aquele gostinho de quero mais, e como deixa.

“-Cada um de nós tem uma história – diz ele – Eles fizeram isso conosco. Não houve agressor externo. Eles queriam um apocalipse. Eles queriam o fim. E o provocaram, Foi tudo planejado, quem entrava, quem não entrava. Havia uma lista principal. Nós não estávamos nela. Fomos deixados aqui para morrer. Eles querem nos apagar, apagar o passados, mas não pode permitir.” Página 47

Título Original: Pure
Autor: Julianna Baggott
Editora: Intrínseca







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